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“Antes de viajar para a África só pensava no cruzamento industrial, mas quando conheci o Bonsmara puro a campo cheguei à conclusão de que era possível criá-los dentro da filosofia do boi verde e com alta performance, já que são animais que se alimentam apenas com capim.”
Clélia Brissac de Camargo Pacheco
A Fazenda Santa Silvéria está situada no Estado de São Paulo, no
município de Piratininga, região de Bauru e é referência na criação e no melhoramento genético da raça Bonsmara no Brasil.
Desde 2000 investe em tecnologia e seleção para produzir animais adaptados, precoces, produtivos e rentáveis.
Clélia Pacheco comanda a fazenda desde 1990 e foi uma das pioneiras na criação do Bonsmara no Brasil. Herdou a terra que tradicionalmente produzia café e a transformou para o novo e bem sucedido negócio na criação de gado bovino para corte.
Sustentabilidade e tecnologia são palavras de ordem na Santa Silvéria e estão presentes nas diversas atividades do sistema de produção da fazenda. Preserva 37% dos seus 1.268 ha para reserva florestal e foi selecionada pela Embrapa como URT – Unidade de Referência Tecnológica. Uma parceria que tornou a Santa Silvéria em uma vitrine que amplia a visibilidade e adoção de novas tecnologias geradas por pesquisas de ponta voltadas à agropecuária.
Um dos critérios seletivos da raça é o temperamento que prioriza animais dóceis, facilitando o manejo e o bem-estar animal que é um princípio essencial praticado na fazenda que preza a importância das boas condições de seu rebanho, como também a influência dessa característica na qualidade do produto final.
Valorizamos o bem-estar social dos trabalhadores e famílias que vivem na fazenda e desempenham seu trabalho com saúde, segurança e recursos de qualidade.
“Antes de mais nada, é preciso agradecer a minha equipe, aos que vem me acompanhando ao longo desses anos, e aos que passaram por aqui. Foram muitas contribuições e aprendizados.
Cuidar de animais tem que ter atenção aos detalhes e um olhar cuidadoso. Com diploma ou não, somos todos técnicos em algum sentido. Foi assim, unindo os olhares aos detalhes que chegamos a esse todo coerente e produtivo.”
Clélia Brissac de Camargo Pacheco
